terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Árvores solares de LED carregam celulares e iluminam locais públicos

Com objetivo de popularizar o uso de energias limpas, um grupo de empresários chilenos desenvolveu as árvores solares de LED, que utilizam os raios de sol para carregar celulares e iluminar ruas, praças e outros locais públicos, colaborando para o aumento da segurança nas cidades. Os equipamentos foram inspirados no formato das árvores, cujas folhas foram substituídas por painéis fotovoltaicos tridimensionais, capazes de produzir até 20% a mais de eletricidade do que as placas solares comuns.
Projetadas pela empresa chilena Tuboled, as árvores solares produzem a energia limpa por meio dos painéis de alto desempenho, e as pessoas podem encaixar seus celulares, tablets, notebooks e outros gadgets nas entradas USB disponíveis no equipamento. “Trata-se de um projeto que pode ser útil para as pessoas, oferecendo um local para relaxarem em meio às cidades ou para recarregarem seus celulares quando for necessário. O melhor é que tudo isso acontece gratuitamente, uma vez que o sistema utiliza a energia fornecida pelo sol”, explicou ao site Veoverdeo gerente geral da Tuboled, Carlos Arias.
Quando chega a noite, as “folhas” de cada árvore já acumularam eletricidade o suficiente para acender os módulos de LED, que se integram ao sistema de iluminação pública da cidade, com mais eficiência e gastos mínimos. “Esta tecnologia vai muito além de simplesmente iluminar uma praça”, anima-se o gerente geral da empresa, que, inclusive, já faz negociações de instalações no Brasil.
Uma das vantagens das árvores solares é levar energia limpa aos locais mais afastados por custos mais baratos que a rede elétrica convencional. Produzidos com material ultrarresistente, os sistemas de aproveitamento da luz do sol não requerem manutenção – precisam apenas ser limpos uma vez por ano, e têm durabilidade estimada em dez anos.
Equipamentos com a mesma função das árvores solares já foram instalados em outras partes do mundo. No ano passado, a praia de Atlântida, no Rio Grande do Sul, recebeu dois guarda-sóis fotovoltaicos, que carregaram os celulares dos banhistas, mas a iniciativa durou apenas dois dias. Como importante ferramenta de desenvolvimento sustentável, a árvore solar também poderá ser usada no futuro para abastecer veículos elétricos.

Redação CicloVivo

China vai gastar R$ 680 bilhões para combater poluição

Após alcançar níveis estratosféricos de poluição no ar nos últimos anos, a China anunciou o investimento de aproximadamente R$ 680 bilhões nos próximos três anos para combater o problema.
A cifra foi divulgada por Wang Jinnan, vice-presidente da Academia de Planejamento Meio Ambiental chinesa, conforme informou a agência oficial Xinhua. Na declaração, feita em uma cúpula econômica, Jinnan afirmou que o plano criará mais de dois milhões de postos de trabalho.
A indústria de “limpeza do ar” ficará com a maior fatia dos recursos, cerca de 37%, seguida de ações de estímulo à fontes de energia renováveis, com 28,2%. O restante será utilizado em outras questões, como a melhoria da qualidade dos motores dos veículos.

Em setembro, o governo chinês já havia anunciado que incorporaria novas políticas ambientais de combate à poluição em seu plano quinquenal. É o caso do carvão. Responsável por mais de três quartos da matriz energética da China, o objetivo do governo é reduzir o consumo total desse combustível fóssil para 65% até 2017, em relação a 2012.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A responsabilidade pós-consumo e sua importância para o gerenciamento de resíduos

Ligada à política reversa, esta iniciativa tem como objetivo o descarte ecologicamente correto de resíduos sólidos e o aumento da reciclagem de materiais

Implementada em vários lugares do mundo, a responsabilidade pós-consumo coloca a responsabilidade pelo descarte adequado de produtos aos fabricantes ou importadores. Depois que o cliente fizer uso do material a própria indústria fabricante assume o planejamento e os custos de seu recolhimento.
Este tipo de ação está ligado ao conceito de política reversa, na qual o objetivo principal é que materiais nocivos ao meio ambiente não sejam encaminhados a locais sem o devido tratamento, servindo de matéria-prima para reciclagens. Em diversos países esta prática já é lei, como no Japão, onde produtos eletrônicos usados seguem para o centro de reutilização, prevenindo o descarte no lixo comum.
Apesar de gerar custos operacionais elevados às empresas, a responsabilidade pós-consumo libera o repasse destes custos para o produto novo. Deste modo, o consumidor paga pelo material e pelo futuro descarte adequado.
Os principais objetivos da iniciativa são: a reciclagem, recuperação ou eliminação de materiais de maneira ecologicamente correta; a sensibilização do consumidor, fazendo com que participe de políticas voltadas para a seleção de resíduos sólidos e seu descarte de maneira ambiental; o incentivo aos fabricantes, importadores e revendedores referente à reciclagem.
A expansão da responsabilidade pós-consumo se deve muito a dificuldade que governos de todo o mundo estão tendo em relação ao gerenciamento de resíduos. As consequências do descarte incorreto levam a vários problemas ambientais e urbanos, como a poluição hídrica e do solo, a proliferação de vetores de doenças, além da emissão de gases tóxicos.

No Brasil a situação é muito desfavorável. Diariamente são produzidos 240 mil toneladas de lixo, apesar de 45% dos resíduos sólidos serem recicláveis, apenas 2% é destinado a instalações de reutilização e reciclagem. (Fonte: Pensamento Verde)