O desmatamento acumulado no período de agosto do ano passado a fevereiro totalizou 1.351 quilômetros quadrados, segundo dados do Instituto do Homem e do Meio Ambiente  da Amazônia (Imazon) , sediado em Belém (PA). Houve aumento de 91% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a fevereiro de 2012) quando o desmatamento somou 708 quilômetros quadrados.
Com 72% da área coberta por nuvens,  a detecção do desmatamento e da degradação florestal ficou comprometida. Foram detectados somente 45 quilômetros quadrados de desmatamento – 78% no Mato Grosso. O restante ocorreu nos estados do Pará (9%), Tocantins (7%), Rondônia (4%) e Amazonas (2%). Não foi possível realizar a detecção do desmatamento em Amapá e Roraima devido a elevada cobertura de nuvens no mês.
De acordo com o Imazon, donsiderando o desmatamento acumulado nos sete meses do calendário atual de desmatamento (agosto de 2012 a fevereiro de 2013), o Pará lidera o ranking com 48% do total desmatado. Em seguida aparece o Mato Grosso com 25%, Rondônia com 13% e o Amazonas com 12%. Esses quatros estados foram responsáveis por 98% do desmatamento ocorrido na Amazônia Legal nesse período.
Em termos relativos, houve redução de 44% no Acre e 52% em Roraima. Por outro lado, houve aumento de 155% no Pará, 145% no Amazonas, 124% no Tocantins, 69% no Mato Grosso e 21% em Rondônia.
Em termos absolutos, o Pará lidera o ranking do desmatamento acumulado com 643 quilômetros quadrados, seguido pelo Mato Grosso (335 quilômetros quadrados), Rondônia (172 quilômetros quadrados), Amazonas (157 quilômetros quadrados), Tocantins (24 quilômetros quadrados), Acre (10 quilômetros quadrados) e Roraima (10 quilômetros quadrados).
As florestas degradadas na Amazônia somaram 50 quilômetros quadrados em fevereiro de 2013. Em relação a fevereiro de 2012, quando a degradação florestal somou 95 quilômetros quadrados, houve uma redução de 47%.   A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a fevereiro 2013) atingiu 1.091 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a fevereiro de 2012), quando a degradação somou 1433 quilômetros quadrados, houve redução de 29%.
No período, o desmatamento detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon comprometeu 990 mil toneladas de CO2 equivalente. Desde agosto, as emissões de CO2 equivalentes comprometidas chegaram a 74,5 milhões de toneladas, 73% a mais em relação ao período anterior.
Em termos absolutos, o Mato Grosso lidera o ranking da degradação florestal acumulada com 609 quilômetros quadrados (56%), seguido pelo Pará com 396 quilômetros quadrados (37%). O restante (7%) ocorreu em Rondônia (49 quilômetros quadrados), Tocantins (25 quilômetros quadrados) e Amazonas (11 quilômetros quadrados).